Turma: 51
Professora: Dinéia Borges
Objetivo: Desenvolver uma produção do texto relacionando o texto I e texto II, observando as argumentações da oralidade desenvolvida, sobre esses aspectos.
Do ponto de vista negativo: a devastação do meio ambiente, ocorrendo devido o desenvolvimento urbano e o avanço das tecnologias.
Do ponto de vista positivo: variedades de conhecimentos interessantes, focando, elementos coloridos e modificados.
Obs: criança sempre será criança, bebês sempre serão bebes, (não importa o tempo).
Texto I
A FLORESTA DO CONTRÁRIO
Todas as florestas existem antes dos homens. Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto.E poluição também. Mas esta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica. Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram explusar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar. É o que poderia se chamar de vingança da natureza- foi assim que terminou o seu relato o amigo beija-flor. Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores- aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão. Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim. Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras. Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar.
(Fragmento do livro “Em busca do tesouro de Magritte.)
A FLORESTA DO CONTRÁRIO
Todas as florestas existem antes dos homens. Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto.E poluição também. Mas esta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica. Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram explusar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar. É o que poderia se chamar de vingança da natureza- foi assim que terminou o seu relato o amigo beija-flor. Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores- aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão. Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim. Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras. Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar.
(Fragmento do livro “Em busca do tesouro de Magritte.)
Texto II
CIMENTO ARMADO
Batem estacas no terreno morto.
No terreno morto surge vida nova.
As goiabeiras do velho parque
E os roseirais, abandonados,
Serão cortados
E derrubados.
Um prédio novo de dez andares,
Frio e cinzento,
Terá seu corpo de cimento armado
Enraizado no velho parque
De goiabeiras
De roseirais.
Batem estacas no terreno morto.
Século vinte...
Vida de aço...
Cimento armado!
Batem estacas
No prédio novo de dez andares,
Terraços tristes
Pássaros presos,
Rosas suspensas
Flores da vida,
Rosas de dor
Batem estacas no terreno morto.
No terreno morto surge vida nova.
As goiabeiras do velho parque
E os roseirais, abandonados,
Serão cortados
E derrubados.
Um prédio novo de dez andares,
Frio e cinzento,
Terá seu corpo de cimento armado
Enraizado no velho parque
De goiabeiras
De roseirais.
Batem estacas no terreno morto.
Século vinte...
Vida de aço...
Cimento armado!
Batem estacas
No prédio novo de dez andares,
Terraços tristes
Pássaros presos,
Rosas suspensas
Flores da vida,
Rosas de dor
Aluno: André A. do S. Filho
Turma - 51
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